sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Percepções sobre ser professor...

Para ser professor não pode faltar amor. Também é necessário instruir-se dia após dia, reciclar ideias, pensamentos, emoções e conhecimentos. Mas o que é ter amor? No dicionário eletrônico Aurélio (2011), as seguintes informações estruturam o verbete amor: 1.Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem.


2.Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma causa.

3.Inclinação ditada por laços de família.

4.Inclinação sexual forte por outra pessoa.

5.Apego profundo a valor, coisa, ou animal: amor à verdade; amor aos livros, amor aos cães.

6.Devoção extrema: amor à pátria.

7.O objeto do amor (1 a 6).

Em primeiro lugar, é éssencial ter amor próprio e, por conseguinte, profissional. É preciso ter o coração puro, aberto a todos e despido de preconceitos para então, receber os alunos com o mesmo olhar que volta a si mesmo.

Instruir-se significa promover o desenvolvimento da capacidade intelectual, moral e física de si mesmo, comunicar, participar, informar-se bem, cientificar-se. Acredito que também significa olhar para os problemas sociais e engajar-se na busca de transformações positivas para estes, ao invés de vitimar-se culpando o sistema, afinal, nós somos o sistema. Para instruir e promover a aprendizagem é imprescindível instruir-se

E nesse sistema, além de Deus, quem sabe o que é o certo ou errado? Ninguém. Exatamente por isso que antes de julgar as pessoas é indispensável conhecê-las em sua totalidade, trocar/discutir ideias, opiniões para na dialética compreender as razões que as conduzem a tal percurso, objetivo, valor, atitude, etc.

Para ser professor é necessário então:
Ter amor próprio, ao próximo e a profissão.
Estar despido de pré-conceitos e aberto para novos conceitos.
Aprender sempre e em todas as circunstâncias.
Ser pesquisador e com diligência buscar conhecimentos e novas competências.
Manter a coerência entre “discurso X atitude”, evitando a hipocrisia e a heresia.
Ter pureza no olhar para enxergar pessoas e fatos em sua transparência.
Ter ouvidos para escutar ideias, histórias, interesses e críticas.
Ter paciência e respeitar cada indivíduo em suas peculiaridades.
Contribuir para a formação de cidadãos ativos na sociedade, que não sejam apenas de papel, mas sujeitos que aprendam a tomar decisões, defender opiniões e votar nas eleições.
Auxiliar, desafiar, estimular, desenvolver, organizar, desorganizar e transformar sempre.
Ter tempo para planejamento, atuação, reflexões, pareceres, confecção de materiais e reuniões (quem tem duas turmas tem que me ensinar o segredo, só de me imaginar, dá medo!).

Enfim, estas são percepções que  que me atentaram sobre "ser professor"  durante vivências  no contexto escolar durante a minha atuação como pesquisadora do PIBID e que trouxeram os pensamentos compartilhados acima e dedicado a todos os professores que estão participando, incentivando e me apoiando nesse processo, quando e enquanto eu estiver na docência, muito de cada um de vocês estará em minhas práticas. Obrigada!

Se for copiar, favor manter minha autoria! Obrigada!